A gente sempre tem o nosso pai como ídolo, o nosso pai sempre teve o pai dele como tal e por ai vai geração após geração. Acontece que essa inspiração e "idolatria", traz consigo um certo grau de credulidade assim como pré-disposição a, digamos, escutar feitos "grandes". Agora imagina que o seu avô fez uma coisa legal, que ele contou de forma empolgada para o seu pai quando pequeno, que fantasiou aquilo durante a infância e contou já aumentado pra voce, que obviamente acredita e chega empolgado pra contar já na sua versão empolgada pros seus amigos. Sem perceber, voce pode estar contando um causo fantástico azeitado por um "telefone sem fio" de décadas que vai fazer todo mundo rolar de rir ou simplesmente te chamar de mentiroso.
Meu irmão estava outro dia desses conversando com amigos justamente sobre estes "feitos familiares", as mentiras e causos estavam chegando a níveis assombrosos. Eis que meu irmao resolve "chocar" contando "A" história definitiva, mas para sua surpresa o dialogo que se segue sai mais ou menos assim:
Meu irmao:
- Rapaz voces tão falando muita merda. O meu avô era tão foda que um dia levou um coice de uma mula e na raiva deu-lhe um bufete tão do violento que matou a bicha!!
Amigo:
- Grande bosta, pior foi o avô de Pazinha* que engoliu um rola-bosta vivo e matou com um murro nos peito.
Pronto, cabou-se a discussão e meu irmão voltou pra casa humilhado, amargando a sua derrota...
*nome fictício de um amigo em comum da turma que estava reunida
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3 comentários:
Meu amigo, isso só me lembrou do filme "Peixe Grande"... Filme do caralho.
preciso aprender a mentir assim!
kkkkk
essa foi boa...
tb preciso aprender a mentir assim
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