quarta-feira, agosto 30, 2006

O Menor conto de fadas do mundo

Era uma vez um rapaz que pediu a mão de uma linda garota em casamento:

- Você quer se casar comigo?

Ela respondeu:

- Não!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras garotas, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava grana, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha.


FIM.

segunda-feira, agosto 28, 2006

Mudanças

Pessoal este blog está mudando de endereço, pretendo aos poucos ir passando os tópicos antigos pro endereço novo, infelizmente os comentarios se perdem, mas foi necessário devido a um conceito novo que defini para o blog. Espero que os amigos e colegas continuem acessando.


O Blog Branco



vejo vocês lá :)

Terapia de choque para Caras Legais

Este texto mudou-se para:




sábado, agosto 26, 2006

Creia em Deus Pai


Mariana Ximenes

Miojo à moda do chef

Uma das minhas receitas favoritas de (not so) fast food:

Faça o miojo normalmente quando sobrar só aquela águinha no fundo da panela, despeje-a em um recipiente pequeno, um copo por exemplo. Jogue o tempero do miojo ali, junto com ele acrescente meio tablete de caldo de carne misture bem até dissolver completamente o tablete (meio pacotinho de Sazon tambem resolve). Coloque o miojo no prato, derrame o molho por cima, misture bem. Pra quem gosta de ovo, mexa dois ovos, sal a gosto. Coloque os ovos mexidos tambem no prato, salpique queijo ralado à vontade e voilá. Um miojinho tunado pra fugir da mesmisse...

Quem sai ganhando?

Estava conversando com um amigo hoje, ele estava mal porque acabou um relacionamento e tava me contando que tinha sido muito duro e que a menina estava chorando pra caramba, muito mal, foi quando fiz o seguinte questionamento:

- Homem sempre se faz de durão e finge que não ta nem aí, mulher sempre chora sangue, faz um drama que parece que vai morrer, mas no final a gente sabe quem sempre sai ganhando né?

Esse questionamento, parece ter satisfeito a consciência dele por enquanto...

Bojopédia - Karma Fencing

Karma Fencing - Em bom português quer dizer algo como esgrima de carma. É o ato de chegar pra desabafar com um amigo e este entrar no clima e comecar a desabafar com você também. Ficam então os dois, cada um contando uma historinha triste pro outro ao mesmo tempo, querendo puxar sardinha pra propria fogueira. Ganha que fizer o outro desistir e se tornar o passivo da conversa, mas em 99% das vezes sai empate ou WO. Segue um exemplo:

- Porra cara, a minha namorada me deixou
- Sério que merda
- Sério, to fudido.
- Sei como é, também tá foda aqui, tão querendo me demitir.
- É foda, e o pior é que ela ta mal pra caramba.
- Pois é, meu chefe também fala que ele não quer me demitir, mas que tá foda, blá blá blá.
- Eu tô pensando em ligar pra ela.
- Mas eu acho que ele quer é me demitir mesmo.
- Voce acha que eu devo ligar?
- Liga oras. To pensando em sair do emprego antes de me demitirem, o que voce acha?

...e a conversa vai looonge.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Eu mereço

Telefonema as 4 da manha, atendo crente que aconteceu alguma tragédia:

- ALO!!
- Alo
- Quem fala???
- Sou eu porra, o Edu
- Voce tá bêbado filhodaputa!!
- Liguei pra voce porque descobri uma coisa muito importante!!!
- O que???
- Sabe como a bruxa sai na chuva?
- Aff! Não Edu! Caralho...
- Com o rodo...
- pqp [END]


Realmente eu mereço...

quarta-feira, agosto 23, 2006

Manual de sobrevivência

Uma coisa que sempre me preocupou, gato escaldado que sou, na internet, é o cuidado com o conteúdo dos posts, pra que não apareca nenhum viadinho enrustido com um advogado à tiracolo te processando do nada porque em um post seu de três meses atrás algum anônimo comentou que todo flamenguista é gay.

Assim sendo, segue um manual de sobrevivência bastante útil para blogueiros.

Da série: não sei se é verdade mas faz sentido...

Aliás, este deveria ser meu mote: não sei se é verdade, mas faz sentido...

Você sabia?

Vejam de onde surgiram alguns ditos populares:

Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Dizia-se: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão... (rama: conjunto dos ramos de uma planta)

Diz-se: Cor de burro quando foge
Dizia-se: Corro de burro quando foge!

Diz-se: Quem tem boca vai a Roma.
Dizia-se: Quem tem boca vaia Roma (uma adaptação moderna seria, quem tem boca vaia os EUA)

Diz-se: Cuspido e escarrado (quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa)
Dizia-se: Esculpido em Carrara (Carrara é um tipo de mármore italiano muito usado em esculturas de figuras humanas, como as renascentistas , conhecidas pela sua fidelidade)

Diz-se: Quem não tem cão, caça com gato
Dizia-se: Quem não tem cão, caça como gato... (Ou seja, sozinho)

F.O.S.I

Esse cara tem essa página na internet quase desde que eu me conheço por gente (virtual). Deve ser a página "pessoal" mais antiga que eu conheço, datando de 1997 (comecei a usar a internet em 96, antes disso só BBS) . Considerando se tratar de uma página de programas piratas, a pergunta é como ele consegue manter esse negocio no ar, sinceramente gostaria de saber...

terça-feira, agosto 22, 2006

American Muscle Car

Não sou muito chegado em americano, alias, em cultura americana de uma forma geral. Mas não sou xiita, não sou daqueles que queimam bandeira americana em praça pública, sou só dos que dão uma risadinha de canto de boca quando veem os outros fazendo.

Um produto da cultura americana que me agrada, por exemplo, são os Muscle Cars, carros agressivos e com personalidade forte, com motores V8 de centenas de cavalos de potência, truculentos como americano gosta, mas lindos assim mesmo. Coisa de quem é apaixonado por carro e tem um parque industrial decente. Os carros asiáticos de fábrica de uma forma geral só vieram a ter uma personalidade própria a poucos anos ou com os excessos do tunning, que pra muitos é uma breguice só. Já os carros europeus, de quem os asiáticos sempre copiaram são muito eficientes e racionais, apenas meios de transporte, obviamente que a europa tem carros fora de série, mas bem, esses são uma categoria à parte, quase uma covardia. Voltemos então ao planeta terra.

O motivo disso tudo é porque noto o seguinte, os muscle cars geraram a mais de 3o anos atrás uma grande competição entre marcas, cada qual querendo ter o modelo mais bonito, agressivo e potente. Essa competição está voltando e marcas como Chevrolet, Dodge e Ford já estão no páreo.

Pra quem gosta do Chevrolet Camaro, surgiu o Camaro Concept, pra quem gosta do Ford Mustang, tem o Mustang 2006 e pra quem gosta do Dodge Charger R/T, eternizado pelo famoso carro General Lee do seriado Os Gatões tem o Charger 2006. Enfim, coisa pra se babar nas fotos da internet e usar pra quando a gente faz aqueles planos de ganhar na loteria...

Blogger Beta

Migrei pro Blogger Beta, nao vi grandes diferenças até agora, vamos ver no que vai dar...

segunda-feira, agosto 21, 2006

Desgosto

O meu deus, a Sheila Melo tava tão bem dancando de shortinho e saindo na Playboy... Porque esse povo sempre resolve achar que leva jeito pra cantar? Vou logo avisando, é tão ruim que nao dá nem pra dar risada...

quinta-feira, agosto 17, 2006

O Peido que a doida deu

A primeira vez que ouvi falar no Moyses Sesyom, foi numa conversa do meu pai com uns amigos lá na antiga Cantina Apodi ainda na decada de 80. Achei bem engraçado, mas era pequeno, o tempo se passou e com ele a minha lembrança.

Alguns anos depois tive o prazer de ler as Pelejas de Ojuara, livro do Nei Leandro de Castro* que se encontra facilmente na lista dos meus top 10 de todos os tempos. Inclusive este livro, que conta as aventuras do personagem Ojuara pelo sertão nordestino, é forte candidato a virar filme dentro em breve. Se for bem feito, vai ser um filme daqueles pra virar refêrencia.

Neste livro, brilhantemente integrada a história, reencontrei a glosa mais famosa do Moyses, que segue abaixo.


MOTE

O peido que a doida deu
Quase não cabe no cu.


GLOSA

Eu conto o que sucedeu
Na sombra da Gameleira
Foi um tiro de ronqueira
O peido que a doida deu.
Toda terra estremeceu,
Abalou todo o Açu,
Ela mexendo um angu,
Tirou a perna de lado
E deu um peido tão danado
Que quase não cabe no cu.

Moysés Sesyom



*Que Nei Leandro de Castro é poeta, escritor e publicitário, qualquer um sabe, até o Google. Mas que ele foi o idealizador e autor das primeiras e geniais faixas de propaganda do antigo Motel Tahiti nem todo mundo sabe. Também nem todo mundo ouviu quando um grande amigo meu disse "Não acredito mais em genética", ao saber que Nei é pai do "limitado" Flavio Leandro, locutor de rádio e "empresário da noite" natalense. Junto com nomes como Câmara Cascudo e Esmeraldo Siqueira, Nei Leandro de Castro é um dos poucos potiguares que tem a minha admiração incondicional...

quarta-feira, agosto 16, 2006

Brincadeiras de menino (de interior nordestino)

Outro dia desses Guegueg me mostrou um texto muito legal do Leonam Quirino, irmão do Jessier. Como o site onde esse texto estava o apagou junto com outros bem legais que hoje so sobrevivem graças ao cache do Google e talvez ao sensacional wayback machine (que merece um post à parte qualquer dia desses), resolvi postá-lo aqui. Espero que gostem, a parte do bombão com quichute fez escorrer dos meus olhos uma lágrima de emoção. Outro detalhe, me considero uma pessoa relativamente esclarecida, mas nesse texto tem pelo menos umas 10 expressões que eu nunca tinha ouvido falar na vida, quem entender o texto todo por favor entre em contato!


Brincadeiras de menino (copiando Jessier Quirino)

Conversava dia desses com meu irmão Jessier, o caçula lá de casa, e começamos a falar de nossos filhos, e fomos automaticamente transportados para o nosso tempo de menino, que quase sempre se brincava de tudo. Ele muito quieto, não participava com os fazedores de arte, botadores de circunflexo em cocô ou nação do desassossego, mas prestava muita atenção.

Como Jessier é mais moço do que eu,passou a relembrar... e eu junto. Senão vejamos:

Campina tinha as mesmas coisas de toda cidade pequena: as mesmas quengas, os mesmos baitôlas, aluados, aleijados, cachaceiros...Um caminhão velho enferrujado perto duma sucata, um campinho de pelada, um mato perto de casa, um açude bom de banho, casarão mal-assombrado, um muro intransponível e um sítio bom de goiaba. Era exatamente nesse território de sabor provocativo que desembocava boa parte da farra da gente – isso depois de tirar a farda do colégio, claro. Em seguida meu cumpade, era descobrir Américas e fofar felicidade.

Invariavelmente eram traquinagens amaldiçoadas feito moedas de Judas e giravam em torno de: perturbar um doido a poder de apelido, estumar um cachorro brabo, levar carreira de vigia, judiar com bicho de rua, cavucar um ferro velho, dar um bombaço com o "quichute" no portão de uma coroa enjoada e disparar, derrubar a lata de lixo dum velhote ignorante, esperar a saída do Colégio das Damas, "cair de mão" olhando uma mulher tomar banho, mulherizar as jumentinhas e as coitadas das galinhas, dar uma dedada num bunda mole, passar xêxo em cabaré, fazer uma rodada de putaria de menino ou ver desenhos de mulher nua, mijar nas próprias pernas pra aliviar queimadura de urtiga, dar um tostão no joelho dum, roubar goiaba em casa alheia, morcegar caminhão, dar uma vaia em caga-lona, fazer um serra-velho na porta duma véia enjoada em sábado de aleluia, roubar um judas, dançar num forró de bairro, tirar um burdão em lotação, entrar em embuança de peladeiros, andar e perturbar em fila indiana dentro de comício, negociar em feira de gibi etc. Eu, soldado raso, não comandei nenhuma dessas batalhas - meu irmão Léo já era o Che Guevara e Paulo Mocó o Fidel Castro do sistema - mas dei lá minhas revoluçadas.

Naquela época era assim: tinha dia de lavar e encerar a casa. Ah meu cumpade! Como se lavava e se encerava casa! Jogar água e sabão era brincadeira. Enxugar e encerar eram castigo. Tinha o dia da novena, dia de fazer visita... E tinha também as safras de brincadeiras. Era tempo de pinhão, de bola de gude, de jogo de botão, de yôyô, de patinete, de figurinha, de soltar bomba, de mela-mela... Tinha até tempo de tanajura. Era pegar tanajura, tomar banho de chuva, fazer barragem no aguaceiro da rua pegar sapinho e pescar guarú... Brincadeira obrigatória como qualquer outra.

Havia as brincadeiras diurnas e noturnas. Algumas pareciam feira de cavalo, só tinha homem e eram arrochadas feito cunhão de toureiro. Exemplo: Fazer guerra de carrapateira, guerra de torrão, bater pelada - um barra a barra ou carimbada, brincar de luta livre, de faroeste, lutar espada, andar em cima de muro, queimar peido com fósforo, fazer concurso de mijada, correr de carro de rolimã, subir em pé de coco e mamão... As mais leves eram: andar de bicicleta, fazer balinheira, pedir a mãe pra fazer bisaco, caçar passarinho, batucar numa lata pra ressuscitar o bichinho, tocaiar um bicho no capim, apostar carreira, virar bunda-canasca, acompanhar uma boiada, sapatear um quarador de roupa, tomar banho de mangueira, brincar de circo, fazer alma em oco de mamão verde, tirar o selo no quengo dum, jogar casca de laranja nos caibros pra enganchar, chupar cana com o caldo descendo no bucho, fazer ginástica - barra e apoio de frente, se esconder atrás de moita, derrubar enxu com vara, torar rabo de lagartixa, fazer armadilha no chão, andar de cavalo de vara, dirigir com tampa de panela, brincar com roda de aro ou com pneu, espetar ferrinho de ABC, soltar coruja, brincar de toca, de garrafão, de academia, puxar rolo de lata de leite, batucar em alauça, ir pra fábrica de picolé, pegar mosca com a mão, brincar com minhoca e adivinhão, dar peteleco em ureão, se intrigar e pedir penico, aprender a assobiar, brincar de dinheiro de cigarro, colecionar boneco de Toody, fazer botão e anel de coco-macaíba, fazer botão de baquelita, fabricar carro de lata, dar banho no cachorro em açude... Por falar em banho no açude, tinha uma cena interessante: eram as tradicionais lavagens de caminhão em beira de açude nos domingos de manhã. Eram aqueles GMC, Fê-nê-mê e Chevrolet de capou aberto em formato de crocodilo... O óleo formando cores de arco-íres nas águas e a meninada pinotando das carrocerias com seus corpos pelados feito sovaco de santo.

Até na hora do almoço e jantar brincava-se: Era fazer capitão de feijão e farinha, tocar tarol com talher, botar um umbu na boca pra dizer que era um lubim, fazer boneco com casca de melancia e conversar besteira picando cisco de pão com uma faca.

As brincadeiras noturnas eram mais leves: Afora os pipocos das bombas-navio do dia de São João, onde o pavio era pouco e a vontade era muita, a maioria das brincadeiras eram: os tradicionais jogos: botão, dominó, baralho, ping-pong e também álbum de figurinha, brincar de drama, de anel, tocar violão, ouvir disco em radiola, dar uma dançadinha, fazer um bacurau com a nação do desassossego e mentir.

As únicas coisas que me atormentavam eram: ir pra aula de catecismo, provar costura alinhavada, vestir a farda, tomar injeção e esfregar o grude com bucha do mato.

Êta nação amolestada do desassossego! Êta meninos feios da bexiga-lixa! Ô tempo besteirento duma figa! De brincadeiras sem graça! Ainda bem que hoje existe videogame, Internet, shopping-center e televisão!

Leonam Quirino

terça-feira, agosto 15, 2006

Bojopédia - Tora-réia

Tora-Réia é um dos esportes praticados na infância que separam "os homens dos meninos". As regras nao são muito difíceis, um monte de moleque, um espaço aberto e uma bola. Funciona assim:

O objetivo é chutar a bola com o máximo de força possivel em alguém, ou seja, se a bola sobra nos seus pés, mire em algum desafeto ou desafortunado próximo e dê o chute mais forte que voce conseguir torcendo pro indivíduo não conseguir desviar de forma a levar aquela "carimbada segura".

Acontece que qualquer um pode chutar a bola a qualquer momento e quem tá com a bola nos pés ou perto dela pode levar qualquer tipo de sola, pisão, chute, carrinho ou outra atividade feita com os pés que seja proibida no futebol tradicional, de preferência uma que geraria um cartão vermelho. Assim sendo quem chega perto da bola quer mais é dar um bicão nela pra longe o mais rápido possível, normalmente chutando pra onde o nariz aponta, seja um amigo ou uma parede, e se pegar em alguem pegou. É um campo de batalha dos mais sangrentos!

Analogia - Imagine uma final de campeonato da 5ª divisão, jogo empatado aos 47 do segundo tempo, "quem ganhar ganhou". A bola sobra dentro da pequena área e lá se encontram uma dezena de zagueiros todos jogando em times diferentes, todos se odeiam e todos tentanto impedir o gol e tirar a bola de dentro da area. Não existe falta, muito menos pênalty. Isso é tóra réia...

segunda-feira, agosto 14, 2006

Frase do Dia



"Não me interrompa enquanto eu falo comigo mesmo!"



Não sei que falou, não perguntei o nome pra não interromper...

sábado, agosto 12, 2006

Frase do Dia

Uma frase em homenagem ao meu amigo Guegueg:


"Amar é como jogar tora-réia, se entrar é pra se fuder, voce só sabe se valeu a pena no final." Jo


Keep on walking dude... (mas com moderaçã0 ;)

Bojopédia - Jerimum e Abóbora

A definição perfeita da diferença entre Jerimum e Abóbora está em dois comentários no blog do Bony:

Fawler said...
Amigo, jerimum é abóbora, e vice-versa. É so um termo regional, coisa muito comum num país tão grande e com culturas tão miscigenadas.

Bony Daijiro Inoue said...
é não...abóbora tem um sorriso desenhado e vem com uma vela dentro!

Sensacional...

terça-feira, agosto 08, 2006

Reclamando a tôa

Muita gente reclama que as estradas daqui são ruins, mal sinalizadas e perigosas. Esse povo deveria ir morar na Bolivia ...

segunda-feira, agosto 07, 2006

Avanços tecnológicos e hábitos analógicos

Esse texto se mudou para:



Musica pra tocar em elevador

Este texto mudou para:


Word Verification

A partir de agora pra postar comentário no blog é necessario fazer aquela verificação de que voce é gente de verdade (escrever aquele monte de letrinha que aparece e talz). Isso se deve a quantidade de spam que tava aparecendo nos comentários. Foi malz, tambem acho um saco, mas c'est la vie...

sábado, agosto 05, 2006

Filme - Viagem Maldita


Acabei de assistir o filme Viagem Maldita (The Hills Have Eyes), Realmente uma viagem maldita... pra quem vê. Ô filme bosta.

Filme de terror, que nao é gore o suficiente pra ser divertido, nem tem suspense o suficiente pra ser tenso. Tem uns 2 ou 3 sustos no inicio do filme e pronto, acabou-se. O resto é um clichê atrás do outro. Pra começo de história o filme é tão cú que a gostosa da história (Emilie de Ravin) toma banho de sol de calça!!! Falta de absurdo do caralho!

O grande pecado no entanto é a coisa que eu mais odeio em histórias de "sobrevivência", gente fresca e burra, o que aliás nesse filme se esforçaram em colocar em doses pantagruelanas. Passei o tempo todo tendo raiva das imbecilidades do povo. Um ex-policial que escuta sussurros e começa a disparar seu revolver a esmo no meio do deserto num breu total. Um moleque que ve sua cadela esviçerada, mas esconde de todo mundo "pra nao causar pânico e não deixar a mãe chateada", acha pouco ainda encontra um doente mental no meio do deserto de picareta em punho, comendo o cadaver da sua mãe e, equipado com uma pistola automática... sai correndo!?!?! Pior ainda fez o mocinho (indestrutivel alias), que atacado por um brutamontes deformado, leva uma surra dos infernos, mas tem a sua chance de contra-ataque quando seu fiel cachorro ataca o sloth cover. Ele entao rapidamente, se levanta, pega um taco de beisebol e... se tranca no banheiro (!?!?!) Caralho, alem de esperar sabe lá deus o que ainda deixa o coitado do cachorro se fuder sozinho.

Alias o cachorro é o astro do filme! Chora a perda da sua amada, a vinga matando o deformado que tava espionando os mocinhos e que tinha assassinado sua parceira, leva o radio comunicador dele pro dono, guia o dono ate o covil dos bandidos, é trancado dentro de um carro, escapa, salva o dono da morte na mão do sloth cover, leva um pau, sai vivo, mata o chefe da gangue e ainda salva o dono de novo do bandido final. No final das contas, o cachorro é o único ser inteligente nesse deserto. O filme devia se chamar as aventuras de Beast(nome do bicho).

Assisti os 40 minutos finais pulando, não deu pra aguentar a lenga lenga. Definitivamente o Wes Craven desaprendeu, precisa assistir Wolf Creek umas 10 vezes pra ver se pega o jeito de novo. Esse não passa nem perto da Bojoteca.

Nota 2 ...e só por causa do cachorro!

Viva o Dr. School!

Sabem o que tem em comum Aquiles, Jack Daniels, Bob Marley e O Rei Asa de Judá?

Todos morreram de alguma merda nos pés. Aquiles levou uma flechada no calcanhar, Jack Daniels, chutou um cofre e morreu de septissemia da bereba que surgiu (burro!), Bob Marley teve câncer no dedão (que teve seu tratamento atrasado porque achavam que era uma ferida decorrente de uma topada num jogo de futebol) e o Rei Asa "Padeceu dos pés", segundo um famoso blog, foi o primeiro caso de morte por frieira da história. Claro que a Biblia não deixa barato e fala que ele morreu porque procurou mais aos médicos do que a Deus. Também porra! Rezar pra curar frieira? Nessa a Bíblia apelou...

Mas a mensagem é, cuidem dos seus pés, eu cuido do meu, não conheço ninguem na historia que tenha morrido em decorrência de um bicho-de-pé do tamanho de uma bola de tênis, mas não serei o primeiro!

sexta-feira, agosto 04, 2006

Bojopédia - Godelagem e Pirangagem

Hoje aprendi a importante diferença entre godelar e pirangar.

Godelar - Verbo, ato de participar de uma Godela, que por sua vez significa evento estilo "boca livre", onde alguém ta bancando tudo e o povo só vai aproveitar. As godelas clássicas são, churrasco de formatura e recepção de casamento.

Pirangar - Verbo, se aproveitar de situação ( ou criar uma) de forma a aproveitar um evento sem gastar um tostão ou gastando muito pouco. Ex. "Aquele pirangueiro feladaputa, foi no barzinho de carona com Joãozinho, bebeu que so a porra, pediu petisco e o caralho e quando André foi simbora ele levantou dizendo que ia ali e nao voltou mais deixando a conta pro resto da mesa rachar. Pirangagem do caralho" Como não existe festa feita pra ser pirangada, o substantivo "Piranga", ao contrario de "Godela", não existe.

Cheguei a conclusao que godeleiro é o pirangueiro de colarinho branco...

quarta-feira, agosto 02, 2006

Amigos

Este texto se mudou para:




terça-feira, agosto 01, 2006

Pequenas mentiras familiares

A gente sempre tem o nosso pai como ídolo, o nosso pai sempre teve o pai dele como tal e por ai vai geração após geração. Acontece que essa inspiração e "idolatria", traz consigo um certo grau de credulidade assim como pré-disposição a, digamos, escutar feitos "grandes". Agora imagina que o seu avô fez uma coisa legal, que ele contou de forma empolgada para o seu pai quando pequeno, que fantasiou aquilo durante a infância e contou já aumentado pra voce, que obviamente acredita e chega empolgado pra contar já na sua versão empolgada pros seus amigos. Sem perceber, voce pode estar contando um causo fantástico azeitado por um "telefone sem fio" de décadas que vai fazer todo mundo rolar de rir ou simplesmente te chamar de mentiroso.

Meu irmão estava outro dia desses conversando com amigos justamente sobre estes "feitos familiares", as mentiras e causos estavam chegando a níveis assombrosos. Eis que meu irmao resolve "chocar" contando "A" história definitiva, mas para sua surpresa o dialogo que se segue sai mais ou menos assim:

Meu irmao:
- Rapaz voces tão falando muita merda. O meu avô era tão foda que um dia levou um coice de uma mula e na raiva deu-lhe um bufete tão do violento que matou a bicha!!


Amigo:
- Grande bosta, pior foi o avô de Pazinha* que engoliu um rola-bosta vivo e matou com um murro nos peito.

Pronto, cabou-se a discussão e meu irmão voltou pra casa humilhado, amargando a sua derrota...

*nome fictício de um amigo em comum da turma que estava reunida

Letrinha

"Musica brega é a música romântica que nao foi apadrinhada por nenhum interprete chique"
Jo

Essa música foi composta por Nino e Jefferson Farias (um ungoogleable) e foi gravada por Adonis Antônio. Originalmente um forró da década de 90, já foi regravada em ritmo sertanejo por Gian e Giovani e como "samba de raiz" pelo pagodeiro Vavá. Vejam só, uma música que tem versões em Forró, Sertanejo e Pagode. É o ápice da breguice! Mas a letra é muito bonita e a melodia idem. Quem sabe um dia o Caetano Veloso faz uma versao sambinha/bossa e a "elite" a descobre tambem...

Convite de casamento

A gente morou e cresceu na mesma rua
como se fosse o sol e a lua
dividindo o mesmo céu
Eu a vi desabrochar, ser desejada
uma jóia cobiçada, o mais lindo dos troféus

Eu fui seu guardião eu fui seu anjo amigo
mas não sabia que comigo
por ela carregava uma paixão
Eu a vi se aconchegar em outros braços
e saí contando os passos
me sentindo tão sozinho
No rosto o sabor amargo do ciúme
a gente quando não se assume
fica chorando sem carinho

O tempo passou e eu sofri calado
não deu pra tirar ela do pensamento
eu ia dizer que estava apaixonado
recebi o convite do seu casamento
Com letras douradas num papel bonito
chorei de emoção quando acabei de ler
num cantinho rabiscado no verso
ela disse meu amor eu confesso
estou casando mas o grande amor
da minha vida é você