domingo, dezembro 21, 2008

sexta-feira, setembro 21, 2007

Visitinha

Deu na newsletter do jornal da globo de hoje:

"O presidente do Irã, que vai a Nova York para a Assembléia Geral da ONU, quer visitar o local onde ficavam as Torres Gêmeas. Os americanos não gostaram."

Hahahahaha, nem comento...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Frase do dia

"Nerd não tem espinha, tem hotpixel" Jo


Microsoft OneNote

Para me consolar da frustração do post anterior, acabei de instalar o OneNote 2007. Pra quem não sabe, o OneNote é uma espécie de bloco de notas supervitaminado que vem em alguns pacotes do Office. Não só um bloco de notas, é um guardador e organizador de informações e ideias de todos os tipos. Pra um anotador, guardador de coisas compulsório e caótico como eu, é dificil viver sem o bixinho. Está na lista de programas que eu levaria para uma ilha deserta com certeza. Nessa versão 2007 eles conseguiram melhorar o que já era bom, melhorar muito. Que grata surpresa.

Fui dormir com azia e acordei em estado de graça. Será que dá pra gerenciar as contas nele? ;)

Frustração

Eu estou com um problema sério, contas, muitas. Contas a pagar, a receber, contas de banco, de cartao de credito, eu tenho contas demais, de todos os tipos. Minha vida está virando um caos. Resolvi procurar um software de gerenciamento financeiro pra me ajudar a organizar a casa. Ja testei uns 9, nenhum presta. Impressionante. Separo-os em dois grupos, Quicken e MS Money de um lado, e o resto do outro.

Do "resto" eu nem vou falar porque na vale a pena, sao programas que pecam de forma imperdoável em algum ponto chave como usabilidade, recursos ou estabilidade. Sem contar que o mais bonitinho me faz ter saudades dos aplicativos em clipper, o povo ruim de design minha nossa senhora.

Alias, um parêntese aqui, a indústria de software no Brasil é muito boa, mas ja tá na hora desse povo aprender a desenvolver com o usuário final em mente. Programador é um ser obtuso que não tem capacidade de pensar como uma pessoa normal, e pelo visto 90% da industria nacional de software sao empresas criadas por esse povo, o resultado sao programas horrorosos, ruins de usar e sem intuitividade nenhuma, isso pra falar o mínimo. Essa raça precisa aprender que design não é superfluo e que aquele viadinho que passa o dia fazendo desenho no photoshop e reclamando que quer um mac não é um vagabundo que não sabe de nada. Desenvolver um programa que as pessoas tenham que se adaptar a ele e nao o contrario é coisa que só quem tem cacife pra fazer é a SAP, o resto do povo é bom se reciclar.

Voltando a minha frustração, os programas do grupo 2 nao mereçem nem comentários, deixando apenas 2 programas no mercado, o Microsoft Money e o Quicken.

O MS Money, resolveu virar MSN Money e integrou tudo com o serviço MSN. Virou um negocio bizarro, que não sabe mais se é um aplicativo ou uma interface para serviços online, 70% de tudo o que é clicável, abre uma página na internet. Pra quem quer gerenciar dados como senhas de banco é uma beleza, passa uma segurança impressionante pra não dizer o contrário. Fora isso, aparentemente o programa faz 500 milhões de coisas, mas é necessário fazer uma faculdade so pra aprender a mexer, intuitividade zero, simplicidade pior ainda. Fora de questão.

Ai tem o Quicken, bem melhor que o Money, pelo menos tem cara de programa e é usável. No entanto, o Quicken desenvolveu um formato de arquivo chamado QFX que ninguem usa somente os bancos parceiros da empresa. Obviamente ele não aceita nenhum outro formato, e chega ao cúmulo de recomendar que as pessoas com problemas "troquem de banco", egocentrismo parou e ficou. Por causa disso, pra ter o controle das contas é necessário passar o extrato do banco pro programa de forma manual, operação por operação. Cornojob de primeira. Como eu quero facilitar e nao complicar, o Quicken foi reprovado também. Sobrou entao... ninguem.

Não tem um software de gerenciamento financeiro no mercado que seja minimamente decente, impressionante. De volta as minhas planilhas do Excel, como todos os pobres mortais...

sábado, julho 28, 2007

A velha rivalidade

Os cariocas estão agradecendo a Deus o acidente com o boeing da Tam em São Paulo. A tragédia encobriu completamente a vergonha que está sendo a organização do Pan no Rio. Diante da tragédia - prato cheio para manobras políticas e da grande mídia - sobraram apenas alguns canais secundários falando a respeito das palhaçadas que acontecem na cidade maravilhosa. Já que roubaram tanto, que pelo menos fizessem um evento decente...

quinta-feira, julho 19, 2007

Videozinho

Videoclip de faroeste caboclo, despretencioso e infame, do jeito que eu gosto. ;)

sexta-feira, julho 06, 2007

Voltei

Pela milhonésima vez, eu voltei, e vou continuar sumindo e voltando, porque no "ir e vir" é que se encontra o propósito na nossa espécie, se é que voces me entendem...

E fica a frase do dia, proferida pelo meu amigo Guegueg:


"O Pior de tudo é muita coisa"


Penélope, a Depiladora!

O Bony recebeu por email, postou no blog dele, eu achei sensacional e roubei.

Penélope, a Depiladora!

"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilaçao na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilaçao com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada!!! Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgao, esqueci de apresentar antes.
- Os pelos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situaçao. E então, Penélope passou a primeira camada de cera quente em minha virilha. Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Nao tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Nao, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
- Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor. Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação, diz Penélope..
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei a terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci a Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Penélope via. Mas lá estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando a noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
Tudo bem, Pe?
Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Penélope puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Penélope arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
- Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o Tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pelo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilaçao cavada.
Queria comprar o domínio www.preserveasbucetaspeludas.com.br

Bianca Heineken

domingo, abril 01, 2007

1º de Abril

Data que os tiradores de onda adoram. Mas que rola coisinhas legais também. O Google, postou um serviço novo que imprime qualquer email seu do Gmail incuindo fotografias e manda pelo correio pra sua casa. Postou também um sistema revolucionário de conexão com a internet via fibra ótica onde se joga um cabo na privada e dá descarga. Aaa se eu trabalhasse numa empresa que da aos funcionários tempo pra fazer essas putarias...

Sobel

O rabino Sobel foi pego roubando gravatas de 350 mangos cada uma nos EUA. Ontem as sinagogas estavam explodindo de tanta gente, parecia que tinham cutucado um formigueiro. O Sobel já se encontra internado no Hospital Israelita Albert Eintein, o melhor de São Paulo, fortemente abalado e sob efeito de sedativos e tranquilizantes. Se fosse o Seu Zé porteiro aqui do prédio, ele estaria internado no 24º DP, fortemente algemado e sob o efeito de sedativos e tranquilizantes... redondos de madeira com mais ou menos 50cm de comprimento, de aplicação tópica.

Meu palpite é que uma equipe formada pelos 15 maiores psiquiatras e psicanalistas do país, vão soltar um parecer aonde dizem que a culpa é a falta de paz no mundo que perturbou mentalmente o pobre rabino. Um movimento popular crescente liderado por pessoas chave de diversas esferas da sociedade, culminará com a abertura de uma assembléia extraordinária na ONU que vai culpar os confrontos no oriente médio pelo fato e terá como raiz de tudo o holocausto. O governo alemão será obrigado a pagar todas as gravatas roubadas, a fianca, todas as despesas de viagem do rabino e mais 10 milhoes de dolares em indenizações por danos irreparáveis ao povo judeu... mas é só um palpite.